"Diz a tarde: 'Tenho sede de sombra!' Diz a lua: 'Eu, sede de luzeiros.' Eu tenho sede de aromas e sorrisos, sede de cantares novos sem luas e sem lírios e sem amores mortos. Um cantar de manhã que estremeça os remansos quietos do pivor. E encha de esperança suas ondas e seus lodaçais." Federico Garcia Lorca

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23 de jul. de 2010

CURSO DE DIREITO HUMANOS E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS

Início em agosto!

Informações:

http://cursos.educacaoadistancia.org.br/

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

A Frente Contra as OS's segue na coleta de assinaturas em adesão à Carta aos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Até o dia 9 de junho já haviam sido contabilizadas 110 assinaturas de entidades, entre elas o CRESS-RJ, e mais de 940 assinaturas de companheiros e companheiras.

As OS tem sido um modelo privatista, empregado em alguns estados e municípios, que tem levado a grandes precarizações das condições de trabalho e da prestação de serviço à população.

O objetivo da Frente é pautar, junto ao Supremo (STF) a importância de votarem favoravelmente à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) 1923/98, contra a Lei 9.637/98, que “dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras providências”, e contra a alteração do inciso XXIV do artigo 24 da Lei 8.666/93, com redação dada pelo artigo 1º da lei 9.648/98 que permite a dispensa de licitação para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais (OS).

A organização tem como objetivo atingir a meta de 500 entidades e 5 mil adesões ao abaixo-assinado.

Para conhecer a Carta, basta ir ao endereço http://fopspr.wordpress.com/2010/05/21/carta-aos-ministros-do-supremo-tribunal-federal/

As entidades devem enviar as adesões através do e-mail pelasaude@gmail.com
Para adesões individuais, solicita-se ir ao endereço http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/6184

Fonte: Site do CRESS RJ

CURSO SOBRE DIVERSIDADE SEXUAL E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A Universidade Federal do Rio de Janeiro [UFRJ] está abrindo novas vagas para o Curso de Formação Diversidade Sexual e Identidades de Gênero na Escola + Gravidez e Adolescência. As aulas acontecem em diferentes pólos, na região metropolitana e no interior do Rio de Janeiro. Podem se inscrever profissionais de educação de todas as redes públicas. São mais de 300 vagas, abertas para gestores/as, professores/as, técnicos/as, licenciandos/as que estejam atuando na escola e demais profissionais de educação que comprovem vínculo. Serão aceitas inscrições até o esgotamento das vagas.
O curso é realizado pelo Projeto Diversidade Sexual na Escola, integrante do Programa Papo Cabeça, da UFRJ, e recebe apoio da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, da Prefeitura Municipal de Itaboraí e da Prefeitura Municipal de Macaé. Serão abertas turmas em Itaboraí, Niterói, Petrópolis, Macaé, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro.
Informações sobre inscrições, datas e pólos estão no site http://www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade. Mais informações podem ser obtidas pelo número (21) 2598-1892 ou pelo e-mail diversidadeppc@me.ufrj.br.

13 de jul. de 2010





Enviado por: Gizele Muzi

8 de jul. de 2010

SEMINÁRIO DE COMUNICAÇÃO DOS CRESS'S DA REGIÃO SUDESTE

Local: Copacabana/RJ - RJ
Data: 15/07/10
Tipo de Evento: Seminário
Entidade Promotora: CRESS
Inscrições: Até o próximo dia 30 de junho pelo e-mail diretoria@cressrj.org.br
Custo: gratuito
Maiores Informações: www.cressrj.org.br

REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

Data: 13/07/10
Tipo de Evento: Reunião Entidade
Promotora: UERJ
Inscrições: *
Custo: *
Maiores Informações: Tel. 2334-0572 Ramal:208
E-mail: pelasaude@gmail.com
Observações: Reunião do Conselho Municipal de Saúde.
Horário: 14h
Local: Auditório do CASS - Rua Afonso Cavalcanti, 455 - Bloco 1 - Estácio - RJ

2ª TURMA DO CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL NA SAÚDE

Local: Rio de Janeiro - RJ
Data: 09/07/10
Tipo de Evento: Curso
Entidade Promotora: UERJ
Inscrições: *
Custo: *
Maiores Informações: E-mail: servico.social@inc.saude.gov.br ou servicosocial.inc@gmail.com
Observações: 09 de Julho a 17 de Dezembro 2ª Turma do Curso de Atualização em Serviço Social na Saúde: Panorama da Atenção Cardiovascular no Brasil. Público Alvo: Assistentes Sociais.
Local do Curso: A confirmar.
Informações: Instituto Nacional de Cardiologia – Serviço Social / Rua Laranjeiras, 374 – 12O andar. (21) 3037-2165 ou 2285-3344 (Ramal 2232).

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE ASSÉDIO MORAL E OUTRAS MANIFESTAÇÕES DE VIOLÊNCIA NO TRABALHO

Local: Ilha do Governador/ Fundão - RJ
Data: 12/07/10
Tipo de Evento: Evento
Entidade Promotora: UERJ
Inscrições: *
Custo: *
Maiores Informações: Tel. 2334-0572 Ramal:208 E-mail: pelasaude@gmail.com
Observações: 12 a 15 de Julho Horário: 08h Local: Centro Cultural Professor Horácio de Macedo – CCMN/UFRJ – Fundão.

1 de jul. de 2010

ABORTO - DEBATE!

Tão vivas em 2007 por conta da visita do Papa ao Brasil e dos posicionamentos públicos do ministro da saúde José Gomes Temporão, a polêmica ao redor da prática do aborto aparentemente promete voltar aos noticiários nos próximos meses. A sociedade brasileira, após ter ensaiado um princípio de reflexão, muito primário devido ao machismo e à alienação que a caracterizam, será novamente convidada a se questionar sobre a descriminalização, sobre a legalização e sobre a suposta imoralidade da prática – três discussões que podem ser tomadas como distintas.

O lançamento da Campanha da Fraternidade com o tema “Fraternidade e Defesa da Vida”, no dia 6 de fevereiro, é parte da ofensiva da Igreja Católica contra o aborto, batalha que ficou clara ao tematizar o primeiro pronunciamento do pontífice Bento XVI em terras brasileiras, em maio do ano passado. Entretanto, os grupos pró-aborto já estão se organizando contra a ofensiva, e o Dia Internacional das Mulheres, em 8 de março, deve ser marcado pela batalha em prol da legalização da prática.

O Rio de Janeiro já conta, desde agosto de 2007, com um Comitê pela legalização, composto por cerca de 25 entidades e organizações. Na reunião do último dia 17 de janeiro, o comitê decidiu que vai propor às outras organizações que tradicionalmente organizam o 8 de março a marcar as manifestações pela luta por legalização. Eles também planejam organizar manifestações pró-aborto todos os meses, no dia 28.

Talvez seja por razões religiosas que grande parte da sociedade se nega a discutir o assunto, permanecendo numa postura de condenação radical. Mas se propusessem a analisar a polêmica sobre o aborto a partir do que o assunto tem de inquestionável – os dados – é provável que muitas pessoas, mesmo que permaneçam condenando a prática, reconheçam a necessidade da legalização.

Basta dizer que a legislação anti-abortiva não impede a realização do aborto. Os países onde o aborto é permitido têm índice semelhante de cirurgias aos que o proíbem. Aproximadamente um terço das gestações termina em aborto em todos os países. A diferença é que em paises onde se proíbe, como o Brasil, as cirurgias causam seqüelas mais freqüentes e sérias nas mulheres.

No Brasil, cerca de 1,1 milhão de abortos são realizados anualmente. 220 a 270 mil mulheres são internadas anualmente no Sistema Único de Saúde com complicações decorrentes das cirurgias. Mais de duzentas morrem por ano, e milhares permanecem com seqüelas. O abortamento inseguro é a quarta causa de morte materna no país, e a curetagem pós-aborto o segundo procedimento obstétrico mais realizado na rede pública.

No mundo, são realizados cerca de 20 milhões de abortos inseguros. 67 mil mulheres morrem em decorrência do aborto. Está claro que a lei não é um bloqueio para a prática. Portanto, aqueles que pretendem lutar contra o aborto, gastariam suas energias de forma mais eficiente brigando por compromissos governamentais com educação sexual do que querendo garantir bloqueios pela lei.

Além disso, a proibição e a criminalização transformam o aborto, em países de enorme desigualdade como o Brasil, em problema social. No Brasil, garotas de classe média ou alta encontram facilmente clínicas clandestinas que, na faixa de dois a cinco mil reais, promovem cirurgias de maior qualidade. Essas mulheres raramente manifestam seqüelas, exceto psicológicas.

A grande massa de mulheres negras e pobres, sem acesso a instrumentos anticoncepcionais ou formação de educação sexual, e muitas vezes abusada sexualmente até pelo marido, é que acaba com efeitos danosos em seu corpo. “Nossa luta, na verdade, é pela universalização do direito ao aborto”, afirma Liliana Maiques, membro do comitê do Rio de Janeiro. “Hoje, no Brasil, quem tem dinheiro faz o aborto, tudo limpinho, na clínica, a hora que quiser. Quem não tem não consegue fazer nem mesmo nos casos garantidos por lei.”, continua.

Mas não são apenas esses os argumentos do comitê, e dos defensores da legalização. Também afirmam que, sendo laico, o estado brasileiro não poderia legislar tomando por base valores religiosos. Defendem também que o aborto deve ser tratado como questão de saúde pública – como sugere a Organização Mundial de Saúde – e que seria um direito das mulheres tomar decisões sobre seus próprios corpos, como os têm os homens. Reivindicam a permissão da prática, por decisão da mulher, até a 12ª semana de gestação, até a 20ª em caso de estupro, e em qualquer momento caso haja má formação do feto.

Estão sintonizadas com o que disse o ministro Temporão, embora discordem em alguns pontos, como o da possibilidade de se fazer um plebiscito para que a sociedade brasileira decida. “Nós não defendemos o plebiscito. Não é uma sociedade machista que vai definir o que a mulher vai fazer com seu corpo”, acusa Liliana.

Após tomar posse, em março de 2007, a postura do ministro foi a de submeter o assunto a debate desde o início – embora nem sempre marcasse claramente seus posicionamentos. Temporão faz questão, inclusive, de frisar que o debate tem que se dar a partir de uma perspectiva de saúde pública. Trata-se, até o momento, do último capítulo da postura flexível do governo Lula no que se refere ao aborto, e de seu constante embate com a Igreja Católica.

Logo que assumiu o poder em 2003, o presidente criou a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, pasta ocupada pela carioca Nilcea Freire. O principal projeto da secretaria era transformar o projeto de lei de descriminalização do aborto 1135/91, que já tramitava há doze anos na câmara, em um PL pela legalização e aprová-lo.

Bastou começarem a brotar os primeiros escândalos de corrupção em 2004, e a CNBB ameaçar firmar uma forte oposição ao governo, pra que Lula recuasse da intenção e esvaziasse politicamente a secretaria. O projeto foi abandonado. Hoje ele se encontra na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, cujo presidente e também relator é o deputado evangélico Jorge Tadeu Mudalen (ex-PFL/SP), radicalmente contrário ao aborto. “Esse é o momento mais desfavorável pela votação do projeto”, avisa Liliana.

A ameaça da CNBB não é única relacionada às lutas pró-aborto. O próprio Papa ameaçou excomungar os políticos católicos que votassem a favor do PL. Em sua vinda ao Brasil, em meio a uma série de requisições que beiravam a insanidade – como o retorno da obrigatoriedade do ensino de religião nas escolas públicas, e o bloqueio a ações trabalhistas contra a Igreja Católica – Bento XVI pretendeu negociar a revisão inclusive dos pontos em que a legislação permite o aborto. O governo, é claro, não cedeu.

A ofensiva católica permanecerá com a Campanha da Fraternidade 2008 – de tema “Fraternidade e Defesa da Vida” e lema “Escolhe, pois, a vida”. Está marcado para 6 de fevereiro, paralelamente à abertura de campanha, do I Congresso Internacional em Defesa da Vida. Na carta de divulgação da C.F., Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, escreveu: “É impressionante o número de abortos clandestinos realizados todos os anos no Brasil. São seres humanos inocentes e indefesos rejeitados, aos quais é negada a participação no banquete da vida”.

Dom Odilo era o secretário-geral da CNBB quando essas resoluções foram tomadas. Em novembro do ano passado, Bento XVI o nomeou cardeal, numa prova de que o chefe-de-estado do Vaticano, como seu colega brasileiro, também tem o hábito de trocar cargos políticos por favores.

Entretanto, é preciso que se registre que, embora o Papa seja conservador, a guerra anti-aborto não pode ser considerada retrato de seu conservadorismo. A ala progressista da Igreja também costuma se mobilizar contra as práticas abortivas. Mas é curioso ver uma instituição religiosa recorrendo a métodos como chantagem e negociatas para defender uma suposta moralidade.

Enfim, a polêmica em torno do aborto será novamente colocada em discussão nos próximos meses. Oxalá a sociedade brasileira esteja melhor preparada para a reflexão, e a grande imprensa saiba estimular o debate com alguma grandeza. Pois é a impopularidade das medidas pró-aborto que impedem o Estado de adotá-las, de forma a se manter fiel a acordos internacionais de que já é signatário, como a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (Cairo, 1994) e a IV Conferencia Internacional de Mulheres (Pequim, 1995).

Fonte: RETS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS E CAPTAÇÃO DE RECURSOS



Recursos existem.O que falta são bons projetos.

Próxima turma
19 de Julho (2ª feira) no Rio de Janeiro (RJ)
Carga horária: 6 horas – Das 13h às 19h

Essa é a temática do treinamento “Como Elaborar Projetos”, um curso itinerante intensivo (veja datas e cidades abaixo). Reserve já o seu lugar e desenvolva todo o potencial da comunicação na captação de recursos.
Ricardo Falcão irá apresentar uma forma mais pragmática, simples e objetiva de conceber e viabilizar a elaboração, o gerenciamento e a captação de recursos de projetos, favorecendo aos participantes a visualização das diversas fases de um projeto, desde a concepção da idéia até a avaliação final.

Afinal, recursos existem. O que falta são bons projetos.

Apresentação, análise e debate de cada tópico necessário à elaboração de projetos para captação de recursos;
Metodologia para facilitar e resultar eficiência na elaboração e gerenciamento do projeto;
Quem são e como chegar aos agentes financeiros;
Agentes financeiros governamentais e privados do Brasil;
Agentes financeiros governamentais e privados internacionais;
Relação de financiadores, onde encontrá-los e como avaliar seus interesses;
Conquista de parceiros para a captação de recursos sob o ponto de vista da instituição e do financiador;
Indicadores de avaliação, acompanhamento e gerenciamento;
Fatores de risco e elaboração de cronograma;
Orçamento, fluxo de caixa e usos de fontes;
Comportamento das organizações na elaboração de projetos;

Público-Alvo
Gestores, presidentes, diretores, gerentes, supervisores e voluntários de organizações sem fins lucrativos;
Profissionais das áreas administrativa, comunicação, marketing, projetos e/ou captação de recursos de ONGs;
Profissionais liberais que atuam no Terceiro Setor, educadores ou interessados no tema.
Estudantes de Comunicação, Jornalismo, Marketing e Serviço Social
Funcionários de órgãos públicos ligados à área de saneamento, assistência social, educação e saúde.


ATENÇÃO:
Calendário único de 2010. O treinamento não se repetirá este ano em 2010 em sua cidade.

Veja a programação:
19/Julho (2ª feira) Rio de Janeiro (RJ)
02/Agosto (2ª feira) São Pauo (SP)
27/Agosto (6ª feira) Belo Horizonte (MG)
27/Setembro (2ª feira) Porto Alegre (RS)
14/Outubro (5ª feira) Recife (PE)
08/Novembro (2ª feira) Curitiba (PR)
29/Novembro (2ª feira) Belém (PA)


Facilitador
Ricardo Falcão.
Economista, consultor na área de elaboração, gerenciamento e avaliação de projetos, planejamento estratégico, captação de recursos e instrutor do Curso de Elaboração de Projeto s e a Captação de Recursos do MBA/UFRJ em Terceiro Setor, IEE-PUC/SP, IBAM/RJ, VIVA RIO–ISER/RJ, SEBRAE/RJ, UNB/Finatec, PUC/MG, Ministério da Saúde entre outros. 30 anos de experiência profissional sendo 20 destes, dedicados ao gerenciamento, elaboração, avaliação de projetos e sua captação de recursos na iniciativa privada e na ONU, entre outros.



Inscrições e informações
Inscreva-se em nosso site!
(11) 2281-9643
(11) 7864-1745
dialogo@dialogosocial.com.br
www.dialogosocial.com.br