Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=ndOccEDq3XQ&feature=player_embedded
Estreou em São Paulo, na semana passada, o longa-metragem “Feliz que Minha Mãe Esteja Viva”, filme francês que retrata o abandono de dois irmãos por sua mãe, sua curta permanência em um abrigo e a sua adoção por um casal.
Julie Martino, a mãe, é uma adolescente que vive só com seus dois filhos e tem uma vida bastante atrapalhada. Quando o menino mais velho tem quatro anos e o menor é ainda um bebê, eles vão parar em um abrigo por conta da negligência dela. Julie decide então entregá-los em adoção.
Um casal de meia idade os adota e após algum tempo começa a sofrer com as explosões de Thomas, o menino mais velho – agora um adolescente –, que deseja desesperadamente encontrar sua mãe biológica. Ele empreende uma busca obstinada e acaba chegando até ela. O encontro não é o de um
filho e sua mãe, mas o de um rapaz com uma mulher que ainda vive como adolescente e que já tem outro filho. Os encontros são marcados por sentimentos ambivalentes e são coroados por um ato desesperado de Thomas que provoca modificações em sua mãe e o leva a proferir a frase que dá nome ao filme: “Feliz que Minha Mãe Esteja Viva”.
Esta produção francesa tem o mérito de não simplificar e de não exagerar as situações. Consegue expressar com muita fluidez várias facetas dos complexos fenômenos de abandono e de adoção.
Ficha técnica: Feliz que Minha Mãe Esteja Viva (Je Suis Heureux que Ma Mère Soit Vivante).
França, 2009 Direção: Claude Miller e Nathan Miller.
Enviado por: Thais Ferreira.
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